domingo, 9 de agosto de 2009

Farinha, toucinho e “bala de rife”...

Particularidades do comércio de armas no Brasil do início do Séc. XX

Típico Armazém onde se vendiam todos os tipos de produtos, Lençóis Paulista - SP, 1908.



O Brasil é um país de dimensões continentais e isso é um fato mais do que conhecido. A distância entre o litoral e os mais afastados rios, florestas, sertões, chapadas, pantanais, e demais regiões do interior, por vezes é imensurável. O progresso seguiu naturalmente o rastro dos bandeirantes, jesuítas, tropeiros e boiadeiros, e as cidades e vilas foram se criando e estabelecendo as fronteiras deste colosso. Obviamente foram necessárias armas de fogo, que, acompanhando a marcha dos desbravadores, serviam para a defesa naquelas imensidões sem lei e sem civilização, e para a caça sempre abundante em nossas matas, sertões e cerrados. Mas depois da colonização e do povoamento, com a construção das trilhas e estradas, devia-se prover de suprimentos as vilas e cidades; era necessário o comércio de todos os tipos de produtos, incluindo-se aí o de cutelaria, ferramentas, armas e munições.

Da segunda metade do Séc. XIX ao início do XX se alguém entrasse em um armazém (a conhecida “
venda” em algumas regiões, embora alguns defendam que o nome armazém defina um comércio maior e mais sortido) para fazer a compra mensal não causaria nenhum espanto se na sua lista, constassem além de farinha, toucinho, querosene... balas de “rife” 44, pois eram produtos necessários e encontradiços em qualquer loja de interior. Indo mais além e divagando um pouco (ou muito), seria engraçado poder dizer que guardadas as devidas proporções, as antigas “vendas” tinham a mesma filosofia das atuais redes de grandes supermercados: prover o cliente com absolutamente TUDO que ele precisasse como mantimentos, bebidas, artigos de armarinho, louças, utensílios domésticos dos mais variados, tecidos, papelaria, calçados, perfumaria, artigos agropecuários, fumo, artigos de pesca, querosene, cutelaria, ferragens e ferramentas, incluindo-se aí em muitos casos armas e munições.

Naquele momento da história do Brasil (até o fim dos anos 20), nas capitais e nas nossas mais importantes cidades, grandes lojas e firmas de importação traziam o melhor da Europa e América do Norte em todos os
campos. Senhoras e cavalheiros podiam usufruir a moda e refinamentos ao mesmo tempo em que eram lançados nas cosmopolitas metrópoles estrangeiras, a Belle Époque, uma época de fato áurea...

Mas o Brasil não fabricava costumeiramente armas naquele momento, e pode-se citar o anuário d
o Departamento de Comércio Exterior dos EUA em 1914 como importadores e comerciantes de armas do Brasil: no estado da Bahia- Brandão, Mário Dias, rua Guindaste dos Padres, 26, Machado, Soares & Co., Rua dos Droguistas, Palmeira, Beltrão & Fernandes, Rua Conselheiro Saraiva, 31. Em Campinas-SP- Palmieri, F. A., Rua 13 de Maio, 36. No Ceará- Viúva Villar &, Filhos, Rua Major Facundo, 72, João Tibúrcio Albano, Rua Floriano Peixoto, 46. No Pará eram Antunes, Simões & Co., Rua João Alfredo, 95, Araújo, Martins & Co., Boulevard da República, 9, Agostinho da Silva & Co., Rua João Alfredo, 36, Soares & Co., Rua 28 de Setembro, 192, Cunha, Cerqueira & Co., Rua 15 de Novembro, 53, J. A. Monteiro, Rua 15 de Novembro, 3, Joaquim L. Cerqueira & Co., Rua 15 de Novembro, J. A. da Silva Ferreira & Co., Leite Junior & Co., Rua João Alfredo, 18, Martins Vieira, Rua 15 de Novembro, 43 , Moreira, Gomes & Co., Rua 15 de Novembro, 7. Em Pelotas-RS- Bromberg & Co., Viúva. Behrensdorf & Co., Scholberg & Co. (esta firma ao que parece por algum tempo teve alguma associação com a Casa Laport do RJ), ainda no RS em Porto Alegre-RS encontraremos Bromberg & Co., Viúva Behrensdorf & Co., João Matuscheck. Em Rio Claro-SP, temos a Casa Gaetano Castelhano & Cia. No Rio de janeiro- Barbosa & Mello, Rua do Hospício, 154, Carneiro & Cia., Braga, Rua Visconde de Inhaúma, 03, Companhia Americana de Sellos-Coupons, Avenida Rio Branco, 10, Companhia Eusébio de Rocha, Rua do Theatro, 3, Dietrich, Paulo, Rua da Alfândega, 48, Pontes, A. G., Becco da Lapa dos Mercadores (sendo seu agente para os EUA a American South American Shipping Co., 78-80 Broad Street, New York City), Hasenclever & Cia., Avenida Rio Branco, 69-77, Hopkins, Causer & Hopkins, Rua Theophilo Ottoni, 95-99 (ramo da Hopkins, Hauser & Hopkins, 48 St. Paul's Square, Birmingham, England), Kramer & Cia., Rua General Câmara, 23, a famosa Emile Laport & Cia., Rua da Alfândega, 79 (sendo seu agente para os EUA, Markt & Schaefer Co., 193-195 West Street, New York City), Mestre & Blatge (esta era uma firma francesa precursora da atual "Mesbla", era especializada no comércio de máquinas e equipamentos), G. Laport & Cia., Rua dos Ourives, 34. Lucas, Armand, "Union Commerciale Franco-Bresilienne”, Rua Didimo, 14, Machado, Edmundo, Rua Visconde de Inhaúma, 64, Pereira & Cia., Bruggeman, Rua da Alfândega, 92, Pinto Irmão & Cia., A., Rua da Carioca, 7, Stoltz & Cia., Herm., Avenida Rio Branco, 66-74 (sendo seu agente para os EUA Hesslein & Co.,43-45 White Street, New York City), Thomas & Cia., A., Avenida Rio Branco, 14 (ramo da A. Thomas & Cie., 15 Rue Martel, Paris, France), Veiga & Cia., Mayrink, rua Municipal, 21 (agentes, Beatty Altgeldt & Co., Manchester, England; Thomas Turton & Son, Sheffield, England; Emil Gaua, Hamburg, Alemanha), e Vivaldi & Cia., Rua S. Bento, 14-16. Em Santos-SP, Ferreira de Souza & Co.,Guimarães, Antônio M. Rios & Ferreira, Pedro dos Santos & Co., Zerrener, Billow & Co. (com escritório em São Paulo). Em São Paulo- Armbrust & Filho, Largo de São Bento, 14, Baldan, Antonio, & Filho, Rua Florêncio de Abre u, 44, Campos, A. S., Rua de São Bento, 39ª, Duarte, Serva & Co., Rua Libero Badaró, 11, Araújo de Martins, & Co., Rua do Rosário, 15, Miguel, Ângelo Monte Pietro, Rua de São João, 127, Quilici & Filho, Av. Rangel Pestana,288ª, Riechmann & Co., Caixa do Correio, 133, Sarli, Luiz, Rua de São João, 49, Sarli, Nicolino, Largo de São Bento, Sil va, D. Roque da, Rua de São Bento,22ª, Zerrener, Billow & Co., Rua de São Bento, 81. E por fim em Vitória-ES, Frederico Dahlinger, na Avenida da República.



Tais representantes comerciais tinham por muitas vezes sócios estrangeiros ou representavam fábricas (no fim do Séc XIX o Rio de Janeiro foi o paraíso dos armeiros belgas), importando diretamente grande quantidade de armas, além de em alguns casos cutelaria, ferramentas, ferragens e artigos de montaria (sendo corrente entre os colecionadores paulistanos uma “lenda urbana oplológica” de que haveria uma tradicional e antiga loja de ferragens no centro de São Paulo, que teria algumas caixas originais de Winchester 73 ainda lacradas...). Assim veremos em diversos catálogos além de pistolas de dois canos, revólveres, pistolas semi-automáticas, carabinas e até mesmo fuzis Mauser e Mannlicher, chegando todas estas armas a serem vendidas por catálogo e pelo reembolso postal (!), sendo a legislação brasileira da época mais moderna e liberal que a atual, não havendo grandes restrições a tipos de armas e calibres...

Mas se fuzis e mosquetões tipo militar sempre foram armas bem mais caras e restritas a um público mais específico, pois eram a espinha dorsal dos arsenais dos coronéis, seus jagunços, e dos cangaceiros, as carabinas Winchester eram a armas de todos (variando das raríssimas mod. 1866 às raras 1894, até às popularíssimas mod. 1873 - a “papo-amarelo” - e as mod. 1892), uma verdadeira praga, estas sim vendidas literalmente em qualquer armazém de “secos e molhados” (daqueles saudosos com 6 ou 8 portas na fachada). As carabinas e Fuzis de alavanca Marlin (diversos modelos) e Colt Lighting, inclusive em calibres totalmente inusuais do tão comum 44-40 também aparecem, mas não são comuns por aqui, e na minha modesta opinião se vê um deles para cada 10 Winchester (dizem que carabinas Marlin são algo mais encontradiças em algumas regiões de Minas Gerais, pois naquela época um comerciante local comprou um grande lote de Marlin). Dividindo a preferência com a Winchester as espingardas também sempre foram armas de muita utilidade na caça e proteção do sítio e da roça do caboclo ou mateiro, sendo bastante populares as de percussão (até quase totalmente por motivos econômicos, pois a pobreza grassava), substituídas paulatinamente pelas que usavam cartuchos à medida que a maior industrialização fazia o preço destas baixar. Até alguns anos atrás (os anos “pré-estatuto”) espingardas de percussão artesanais (as “pica-pau”, “rabo de cotia”, “rela de banda” dentre outros pitorescos nomes) ainda eram vendidas livremente em feiras do Norte/Nordeste do Brasil. Para defesa as armas preferidas também por motivos econômicos, eram modestas Garruchas de 2 canos raiados, sendo as de origem belga e espanhola em calibres 320, 380 e 440, fartamente encontradas em nosso meio. Revólveres e pistolas semi-automáticas eram bem mais caros, daí por este motivo também as já citadas armas belgas e espanholas (a maioria cópias de famosas armas americanas e européias), terem tanta preferência entre nós, pois simplesmente “funcionavam” e eram as mais baratas Houve época até que nossos matutos ficaram exigentes e queriam somente usar munição de origem
americana fabricada pela Remington e Winchester, em detrimento a munição nacional da época, que tinha precária qualidade. (sabidos eles!).

Não devemos nos esquecer dos queridos mascates e caixeiros viajantes que percorriam no lombo de mula e cavalo os caminhos tortuosos e inacessíveis do sertão, da mata, e da serra, levando mercadorias a esquecidas vilas e fazendas localizadas no “fim do mundo” (segue uma alusão aqui a persistente alcunha de “turco” aos imigrantes do Líbano e da Síria que ocuparam por muitos anos esta função), e que segundo consta muitas vezes trouxeram dentre as suas encomendas armas e munições, até mesmo caixas lacradas que iam parar nos arsenais privados de coronéis.

Assim, embora obviamente não se deva ter a falsa impressão de que se pudesse comprar armas em qualquer esquina (a grande maioria dos comércios vendia apenas pólvora, espoleta e chumbo), podia o civil comum nos pontos mais distantes de nosso país usufruir em qualquer bom armazém ou loja do que de melhor existia na armaria mundial, e de fabricantes de todas as origens (e certamente também com que existia de pior, aliás, se vê cada coisa estrambótica que não se sabe como entrou aqui).

Ressalvo ainda que nos lugares onde existem colônias específicas de imigrantes, há armas que não são vistas em outras regiões, assim, por exemplo, veremos no sul do Brasil antigos fuzis de tiro ao alvo tipicamente alemães e/ou suíços, ou a posse de revólveres tipo Abadie em mãos de imigrantes portugueses, etc.

Tal situação liberal mudou depois da revolução de 1930, com a publicação do decreto do exército R-105 que proibiu quase tudo, desarmando as unidades e arsenais da Guarda Nacional em mãos dos coronéis, obviamente com o objetivo claro e prático de truncar as tentativas de contra-revolução (e mostra nestes 79 anos do R-105 claramente a falência da pura e simples proibição, aliás, leis nunca impediram os homens maus de conseguirem suas armas, mas aos bons sim... Um caminho mais lógico seria a legalização mais abrangente e um controle mais efetivo e coerente destes artefatos).

Bons e honrados tempos eram aqueles, onde se podia além da farinha e do toucinho pedir ingenuamente (não havia o banditismo que há hoje, e quase todo cidadão era acima de qualquer suspeita, pois um fio do bigode de um homem era dado como garantia e considerado um “contrato” comercial, mesmo nas famílias mais simples a educação, o trabalho, o respeito ao próximo e a honestidade eram valores primordiais) e legalmente (pois a legislação era branda e coerente) ao simpático “vendeiro” alguns cartuchos para a nossa carabina Winchester ou Marlin cal. 30-30.






17 comentários:

  1. AMIGO FÁBIO:

    Gostei muito de sua matéria "FARINHA-TOUCINHO E BALA", a qual retratou, de forma simples, como era, outrora, o comércio de armas no Brasil. A Revolução de 1930, mudou completamente a espontaneidade de se possuir armas, em casa, inclusive, desarmou todos os coronéis, numa tentativa, de diminuir-lhe o poder, numa possível ofensa, contra os Mandatários da Nação, com sede no Catete, no Rio de Janeiro.
    Um abraço amigo, e parabéns pela matéria. Cada dia aprendo mais com o amigo.
    IVANILDO SILVEIRA/NATAL/RN

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  2. Muito Legal.
    Bem interessante, parabéns

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  3. Deliciosa leitura! Imaginas estes tempos maravilhosos de então!
    Parabens pelo histórico levantado fiel à realidade brasileira.
    Parabens também pela poesia empregada no texto!

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  4. Tenho justamente a Garrucha Casa Laport 320 igual ao desenho do Cartão da Firma Emile Laport, e é uma raridade e consegui realizar seu registro, Esta Garrucha era do Bisavô, que veio da Messina - Cecilia (Italia), ficou para meu avô, depois para meu pai e agora para mim,
    Obrigado pela reportagem , Celso C. Freitas da Selaria Minas Gerais - S. Ant° da Platina - PR

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  5. Caro Fábio
    Achei muito bom e interessante toda a sua descrição sobre a época das importações de armas tão famosas, e também a sua visão sobre "proibições" de uso e porte das mesmas.
    Fui educado em Portugal, por meus Avós e Pais, que a arma não mata, a falta de preparo para tê-la sim.
    Ninguém que portasse uma arma seria capaz mesmo levianamente de aponta-la para outro.
    Mas o motivo desta minha entrada no seu blog, sem dúvida muitíssimo bem feito, é o fato de meu Avô paterno, Manuel Francisco Antunes, ter sido um dos donos da :Armazem de Ferragens de Antunes,Simões & Cia, successores de Coimbra,Pêgo & Cia. Rua Conselheiro João Alfredo, 95-Pará.(se escrevia assim).
    Tenho uma foto da Antunes,Simões & Cia, caso tenha interesse em vê-la, eu a remeterei.

    Abraços

    Jorge Antunes

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  6. Gostei muito de ver este seu blog, feito com tanto esmero e exatidão, fiquei curioso de ler que sobre as importações de armas, na época, por Belem do Pará.
    As estórias que havia escutado sobre importações das armas de vários calibres, eu as vi quando criança na Casa Antunes, em Portugal na pequena aldeia de Praçais, municipio da Pampilhosa da Serra, até hoje lá está a velha casa que ainda retrata aquele tempo,
    Meu avô paterno: Manuel Francisco Antunes, foi um dos donos do :Armazem de Ferragens de, Antunes,Simões & Cia, successores de Coimbra,Pêgo & Cia, 93,Rua Conselheiro João Alfredo, 95 Pará. (escrito conforme à época)
    Tenho uma foto (impresso feito em Lyon-Paris) que é um retrato fiel da loja.
    Parabens pelo seu lindo trabalho.
    Jorge Antunes.

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  7. Caro amigo Jorge Antunes, grato pela visita e pelas generosas palavras. Agradeceria e apreciaria imensamente a foto do armazém.
    Abraços.

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  8. Parabéns pelo blog. Como são poucas as pessoas que apoiam a posse e o uso responsável de armas por civis! O texto que você escreveu me deu dez minutos de leitura prazeirosos! Eu favoritei o blog. Eu gostaria mesmo de conhecer a história rescente da posse de armas no brasil e vc me ajudou muito, pois quase não existe nada a respeito. Gostaria de perguntar se você sabe onde se vendem pistolas ante-carga, à pederneira ou a espoleta? Estou doido a procurar e não acho!

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  9. Parabéns pela excelente matéria. O amigo Oriom Lisboa , aqui acima em seu comentário, está errado. Não são "poucas" pessoas que apoiam a posse de armas no Brasil...são 64,93% do povo, como mostrou o Referendo de 2005. O que acontece é que este atual Governo de esquerda não respeitou a decisão das urnas e insiste com Campanha de Desarmamento! Será que o amigo teria uma foto da Casa Laport Importadora de armas e munições?

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  10. Meu pai faleceu há dois anos e deixou uma arma de caça, marca Casa Laporte, cal. 24, dois canos, importada nos anos 60, e devidamente registrada na PF. É tanta burocracia para fazer a transferência para um herdeiro que ela está lá parada, guardada.

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  11. Muito bom seu artigo. A respeito de "lendas oplologicas", vale informar que no final da década de 1970 fui chamado pelo então diretor de patrimônio da Light em São Paulo para avaliar algumas carabinas Winchester usadas pelos guardas de estações do interior do Estado e lá vi 5 ou 6 exemplares do Modelo 92 e o que havia restado da caixa original de madeira das mesmas. A tampa estava em médio estado de conservação e dava para ler tudo; abrigava 20 unidades e - como item de decoração - seria excelente. Eu quis comprar, mas não teve jeito: até ela era listada como patrimônio. Creio que ainda esteja no almoxarifado da Eletropaulo, que acabou adquirindo os direitos da energia elétrica para São Paulo. Laércio Gazinhato.

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  12. Devido a Infeliz Revolução de 1930 a Sociedade Ordeira começou a perder Direitos Legitimos de forma acendente na qual desemboca Hoje com esse famigerado Desarmamento Devidos as Canalhice de um Facista sem escrupulos como Getulio Vargas que Desarmou Fazendeiros Desarmou Forças Policiais Instituiu a Restrição de Calibres e o Registro na Policia Civil para Porte e Posse de Armas para civis que a quisesem adiiquirir Por outro lado depois desse Festival de Autoritarismo Só colaborou com O Contrabando o Trafico de Drogas e com Bandidos que se aproveitavam do Mercado Negro

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  13. Muito bom esse seu artigo, eu tenho uma espingarda cano duplo , e nela contém gravado G laporte e cia rua dos ourives queria saber qual e a sua idade .

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    1. Caro amigo. grato pela visita. A firma de G. Laport funcionou da segunda metade do Séc. XIX até mais ou menos a década de 1930...

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  14. Boa tarde. Tenho uma garrucha dois canos, deixada pelo meu avô com as inscriçõe Casa Laport. Tenho como saber, mais ou menos, idade dessa arma?

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    1. Cara amiga.
      Grato pela visita ao blog.
      Escrevi a história completa dos Laport para um livro que pretendo publicar em breve.
      Se puder envie fotos em boa definição, com detalhes em close das marcas e inscrições para um possível reconhecimento de que época da Casa Laport que ela é. Contato pelo e-mail vitrinedaarmaria@gmail.com
      Um abraço
      Fábio

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